Por uma baliza praticamente perfeita

Rafael Silva
Mota mostra o sensor de estacionamento instalado no para-choque


Difícil não é guiar. Difícil mesmo é estacionar. Essas afirmativas são comumente pronunciadas por pessoas que estão aprendendo ou que até mesmo já sabem dirigir há algum tempo.
Efetuar uma baliza com perfeição é um desafio para grande parte dos motoristas, que observa atentamente -até com uma ponta de admiração - quando alguém, astuto que só, encaixa seu carro naquela vaga pequena, sem sequer encostar no carro da frente ou no carro de trás.
Mas cuidado para não se enganar com as aparências, caro leitor. Aquele motorista, que acabou de efetuar uma belíssima baliza, pode estar recebendo ajuda de um sensor de estacionamento que emite sons intermitentes quando se aproxima do veículo de trás.
Cada vez mais populares, os sensores de estacionamento se encaixam perfeitamente à realidade de Maringá, que tem um trânsito cada vez mais intenso e poucas opções de estacionamento nas apertadas ruas e avenidas da cidade.

Sérgio Mota, proprietário da Baterias e Auto Elétrica Mota, instala há cinco anos os sensores em veículos. Seu público abrange desde mulheres que sentem receio na hora de estacionar, jovens antenados nas novidades em acessórios para carros e também os motoristas que possuem veículos maiores e mais difíceis de se balizar, como vans e camionetes estendidas.
Mota diz considerar acessível este tipo de tecnologia, quando se comparado aos custos dos possíveis prejuízos causados com as frequentes "batidinhas", que não raro acontecem durante as manobras, em pilares e nos sempre perigosos pontos cegos, não vistos pelos retrovisores.
"O sensor sonoro custa, já instalado, em torno de R$ 200. Há o sensor sonoro com display, na faixa dos R$ 250 e têm os mais modernos, com câmera, que são mais caros, em torno de R$ 600", informa Mota.

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