Já atingiu a idade mínima para dirigir? Aperte o cinto e fique dentro do processo
Ana Cláudia, de 19, acaba de tirar a carteira e aguarda ansiosamente seu primeiro carro
Se você ainda não experimentou essa sensação, anote aí: fazer 18 anos é de fato uma das maiores felicidades que alguém pode ter. Obrigações e cobranças à parte, um dos maiores benefícios de atingir a maioridade é poder tirar a carteira de motorista. Ou vai dizer que você gosta de andar de ônibus ou pedir carona para os seus pais?
Com Anna Cláudia Castro, de 19 anos, o processo para se transformar em condutora oficial começou logo que completou os 18. “Fiz questão de me matricular em uma autoescola séria, que me cobrasse todas as 45 aulas de legislação e oferecesse uma infraestrutura completa”, relata a estudante de jornalismo.
O procedimento para poder dirigir por aí é trabalhoso e custa dinheiro, muito dinheiro. São baterias de exames e testes até que as sonhadas aulas de direção comecem. Anna Cláudia conta que, por conta do dinheiro investido e do estágio, foi obrigada a dar uma pausa entre um exame e outro. “Demorei algum tempo para completar todas as etapas e finalmente ser aprovada no exame de rua, mas valeu muito a pena”, conta a garota, que foi aprovada no terceiro exame, na região do Mineirão.
FÉRIAS: ÉPOCA DE TIRAR CARTEIRA
Thaís Borba completou 18 anos no fim de outubro e resolveu aproveitar as férias que acabaram de chegar para mergulhar de vez na empreitada que lhe concederá a habilitação. “Como já fui aprovada na faculdade que queria, o melhor momento para começar é agora. Sei que é muito difícil completar tudo até o início da faculdade, mas vou dar o melhor de mim”, diz, entusiasmada, a futura estudante de moda.
Apesar de já estar habilitada, Anna Cláudia confessa que ainda não tem total autonomia para pegar o carro. “Já andei dirigindo o carro do meu pai, mas não gosto tanto porque é muito grande. Prefiro esperar um pouquinho e ganhar meu próprio carro”, confessa a garota, que não vê a hora de parar de pedir carona aos irmãos e economizar o dinheiro do táxi.
Embora Anna Cláudia já esteja com a carteira na mão e Thaís esteja iniciando a primeira etapa de várias, que irá resultar no tão sonhado documento, Anna Cláudia e Thaís concordam: não basta ser habilitado. Ser consciente é primordial, já que o carro é uma ferramenta que proporciona prazer, mas pode ser perigosa ao mesmo tempo. “Dirigir é um privilégio, mas o cuidado deve ser redobrado”, reflete Thaís.
